quarta-feira, 23 de julho de 2008

Escolhas

A geladeira possui uma mística toda especial. Pena que nunca ouvi falar qual é, mas tudo bem. Aquela mulher parece que sabia. Fitava sua geladeira de forma tão compenetrada, assustadora até. Olhando pra ela, várias coisas poderiam passar pela cabeça. Freud com certeza diria que suas relações sexuais não davam certo, logo via o seu eletrodoméstico como uma metáfora para caracterizar essa situação. Ou ela teria sido estuprada na infância pelo pai e queria um lugar seguro pra se esconder. Se bem que, dentro da geladeria, ela poderia pegar um baita ressfriado. A questão é tentar decifrar o que se passa na cabeça de alguém com fixação por geladeira. Ah, quase me esqueci de um detalhe importantíssimo. A porta estava aberta. Do aparelho de refrigeração, claro. (Só uma coisa: detesto ter que usar termos equivalentes pra evitar repetições desnecessárias, ou seja, sinônimos são um saco.) Portanto, concluímos que ela não estava nem aí pra conta de energia elétrica. E também tinha consciência ambiental zero. Infelizmente, essa pessoas ainda existem. Mas voltando pra essa pobre senhora . . . Tá, esquece o tratamento formal: era uma mulher feia e gorda que não sabia o que fazer da vida. E, sinceramente, é melhor eu ter pena de mim mesmo, já que ela não tem jeito. O mais interessante dessa história toda é com o quê aquela dona lá perdia tanto tempo. Simples, pra não dizer óbvio: deveria escolher manteiga ou margarina? No fim, optou por chocolate.

P.S.: Totalmente sem noção . . .

Um comentário:

Nícholas Mendes disse...

CHOCOLATE EH COISA DE GORDO MESMOO!!!
E DÁ ESPINHA TBM!!!
isso explica o pq dela ser gorda e feia;
uma dica.
VIGILANTES DO PESO JÁ